Manuel Alegre apresentou formalmente, nos Açores, a sua candidatura à Presidência da República.
O ex-deputado socialista e poeta demonstrou todo o seu carácter e ambição e em poucas palavras desmerece o apoio mais que inevitável que o Partido Socialista lhe vai dar.
"Há quem pergunte por que motivo me recandidato. Faço-o pela convicção de que Portugal precisa. Mas faço-o sobretudo a pensar nas gerações mais novas, frequentemente acusadas de desinteresse pela política", "é uma iniciativa supra partidária, mas não neutra".
Reparem que não é uma candidatura apartidária (à parte dos partidos) é uma candidatura supra partidária (acima dos partidos).
Reparem que ele não está convicto que pode ser útil a Portugal, ele está convicto que Portugal precisa dele, qual D. Sebastião renascido. Quer dizer o rei desapareceu e nunca mais voltou, este poeta deputado tem por cá andado há mais de trinta anos e quando perdeu a batalha das Presidenciais não desapareceu e ainda por cima promete voltar ao mesmo.
Candidata-se sobretudo a pensar nas gerações mais novas!!!!!!! Só se fôr nos seus netos porque a sua descedência directa essa já está muito encaminhada.
A propósito, pergunte-se a Manuel Alegre e já agora a Cavaco Silva se aceitam abdicar das múltiplas reformas que auferem a propósito das medidas de austeridade necessárias para a diminuição do défice.
FM
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