13 de maio de 2010

Plano de Austeridade

O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas de austeridade para acelerar a redução do défice em 7,3 por cento em 2010 e 4,6 por cento em 2011 de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.
Entre as medidas, negociadas com o PSD, estão o aumento do IVA em 1 ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento, a redução de 5 por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras, e uma taxa extraordinária de 1 por cento para quem receba até cinco salários mínimos (2.375 euros por mês) ou de 1,5 por cento para quem receba acima desse valor.

Vários economistas desdobraram-se hoje em explicações, em soluções alternativas, no que devia ter sido feito, etc, etc, etc. A nós povo, deste Portugal à beira mar plantado, resta-nos a resignação de que estas medidas de rigor são inevitáveis para a nossa sobrevivência.
Atacar a despesa do Estado e aumentar as Receitas parece ser a nova prioridade nacional. Faroeomundo deixa aqui algumas sugestões:
- Aumentar impostos sobre o tabaco
- Taxar os prémios do Euromilhões
- Eliminar postos de trabalho excedentes na função pública
- recenseamento e controle dos beneficiários do rendimento mínimo de reinserção
- aumento das obrigações dos beneficiários do fundo de desemprego no que concerne à procura activa de empregos e às consequentes recusas
- aumento das taxas para os produtos alcoólicos com excepção do sector dos vinhos
- criar prémio (ex. PPR) para quem denunciar grandes fugas ao fisco, garantindo o anonimato
Deixe as suas sugestões na caixa de comentários que Faroeomundo enviará a lista ao Governo.
FM

2 comentários:

  1. Retirar as duas pensões que o sr. Silva recebe para além do actual ordenado.
    Eliminar centenas de freguesias que pela pouca população não se justifica existirem. Juntar concelhos (ex-Castro Marim, Vila Real e Alcoutim)
    Liberalizar a lei dos despedimentos, aumentando a competividade.
    Acabar com o regabofe das empresas camarárias.
    Limitar o grau de endividamento das autarquias.
    Possibilitar o despedimento na função publica.
    Reformar em profundidade e com dureza a justiça.
    Avaliação semestral de todos os funcionários publicos, incluido, claro, os professores, fazendo dessa avaliação o principal elemento de promoção na carreira.
    Fiscalização dura sobre o subsidio de inserção.
    Fiscalização dura sobre o desperdício nos hospitais.
    Criar uma central de compras para todo o estado.
    Eliminar contratos de consultorias exteriores aos serviços estatais.
    Não aceitar indiscriminadamente as revisões de preços nas obras publicas.
    Penalizar quem se atrasa no cumprimento das obras publicas.
    Reduzir os deputados do parlamento a metade.
    Recusar a regionalização (mais tachos).

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  2. Acabar com carros de serviço aos fins de semana.
    Acabar com os telemóveis de serviço pagos por nós.
    Fiscalização apertada para as baixas médicas, despedindo quem a elas recorrer.
    Fim das tolerâncias de ponto e pontes até ao final do ano.
    Se não der para desistir dos submarinos, ponham-nos já à venda.
    Vender a RTP e RDP contratualizando serviço público de Televisão mínimo.
    Eliminar dezenas de institutos públicos que apenas servem para distribuir alvíssaras pelos camaradas.

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