3 de maio de 2010

É de "Homem" com "H" grande

Inês de Medeiros prescinde da comparticipação das despesas de deslocação.
Em carta enviada a Jaime Gama, Inês Medeiros justifica a sua posição com o facto do "CDS, numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva do despacho assinado por V. Exa., considerei que deveria pôr um fim a tão triste episódio".

Teria sido muito fácil para a deputada ter declarado, logo no início da polémica, que não queria a comparticipação das despesas de deslocação, uma vez que as primeiras haviam sido pagas por ela e que jamais requereu a sua comparticipação. Apenas terá seguido a indicação dos serviços da Assembleia da República.
Agora depois de lhe ter sido dada razão e de lhe atribuírem a devida comparticipação tem muito mais valor a deputada ter abdicado da mesma e esbofetear assim quem a pretendeu desmoralizar e descredibilizar.

Seria igualmente de homem que todos os outros deputados, ministros, secretários de estado e afins, abdicassem também eles das suas comparticipações, legalmente aceites mas moralmente condenáveis. É inadmissível que deputados usufruam destes nobres benefícios em nome de trabalhar para o povo, quando é a este povo que estão a "roubar" todos os dias.
FM

3 comentários:

  1. tangas! a inês prescinde do subsídio porque houve "ordens superiores" nesse sentido.

    ResponderEliminar
  2. veja as contas da senhora a ver se o dinheiro entra lá ou não. e veja também nas contas do PS a ver se o dinheiro sai ou não sai.

    ResponderEliminar
  3. Se calhar uma viagem à Madeira ou aos Açores é mais cara do que Lisboa-Paris.
    Mas isto sou eu a especular, eu que já paguei balúrdios para as ilhas e tostões para Paris...

    ResponderEliminar