19 de abril de 2010

Nada melhor do que flores para regar um romance

“Há momentos em que perante a tragédia o dever da controvérsia política é calar-se para que falem os sentimentos nobres de humanidade, de solidariedade e do dever que temos para com os nossos compatriotas”, “são esses laços de amor ao país, esse patriotismo que a todos nos une e a todos nos aproxima”, “perante o trabalho, esforço e a dedicação que todos os portugueses puderam ver aqui na Região Autónoma da Madeira ao longo destas duas últimas semanas, o dever da política é falar com respeito e com consideração desse trabalho”, “estes são os motivos que me levaram a aqui vir, para assinalar a vontade de todos os portugueses para cooperar convosco para que esta obra de reconstrução da Madeira fique como símbolo daquilo que nos une, que é o sentimento de amor à Pátria”. Sócrates dixit

"A postura adoptada por José Sócrates na sequência da tragédia que assolou a Madeira constituiu uma lição do que é definir o interesse nacional e de ética política”, “ao terminar oficialmente esta sua visita, quero dizer muito obrigado, dizer que o povo da Madeira sabe ser reconhecido perante as pessoas que nos ajudam e pode contar também com a lealdade e a amizade, sem prejuízo dos valores que cada um teimosamente continuará a seguir ao longo da vida”. Jardim dixit

Podemos concluir que as flores em conjunto com 740 milhões são um elixir que desenvolve paixões.
Não fossem os jogos políticos escondidos por trás destas declarações poderíamos concluir que realmente é possível ultrapassar os obstáculos quando todos remamos para o mesmo lado. Será que Jardim vai convidar Sócrates para a festa do PSD Madeira em vez de Passos?
FM
Ps. Depois de fazer jogging nas mais variadas capitais do mundo (destaco o Kremlin em Moscovo), José Sócrates acaba de elevar o Funchal a capital do Oceano Atlântico.

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