6 de abril de 2010

A magia do jornalismo "público"

A notícia poderia ser "Sócrates atropelou um gato e fugiu" ou "Sócrates cola pastilha na bancada da Assembleia da República" ou ainda "Sócrates pôs um supositório fora de prazo" que o "Público" conseguiria transformá-la em primeira página.
Neste caso, os projectos de Sócrates, é uma re-notícia, é um dejà vu jornalístico que vem esclarecer qual o objectivo que sustenta, o fortemente deficitário jornal. O timing desta re-notícia permite-nos ainda extrapolar que pretende desviar as atenções do caso dos submarinos.
É triste constatar que vivemos num país em que os valores da honra, da seriedade, da honestidade apenas fazem parte de um qualquer manual escolar. A luta incessante pela sobrevivência dos meios de comunicação social obriga a uma servidão ao dinheiro e ao poder (seja de que natureza fôr), fazendo com que os valores e deveres deontológicos sejam olvidados e transformados em armas de arremesso contra quem não servir os seus senhores.
A questão é: será que já esgotaram as notícias do Sócrates e agora começam tudo de novo?
Vamos esperar para ver.
FM

1 comentário:

  1. Estes jornalistas são burros todos os dias. Mesmo os facciosos inimigos do Sócrates percebem a inutilidade destas campanhas. Quando não se dá relevo a um negócio de milhões para privilegiar uns cêntimos de há 20 anos, está-se a passar um atestado de burrice a todo um povo. Sempre pensei que os burros se julgam mais inteligentes de que os outros, exactamente porque são burros e não conseguem perceber que as outras pessoas têm cabeça para pensar. Os jornalistas do Público são muito perigosos, porque são simultâneamente burros e facciosos. Segundo a teoria geral da estupidez de Carlo Cipolla infere-se que o estupido é mais perigoso que o bandido.

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