5 de fevereiro de 2010

Até quando Alberto João?


O país parou outra vez!
Não é a final do campeonato do mundo da África do Sul, não é o jogo que atribui o título ao Benfica, não é nenhum sismo de alta magnitude, é apenas o fogo de artifício da Madeira a condicionar o futuro deste governo.
À beira de mais um braço de ferro na Assembleia da República, Teixeira dos Santos veio mostrar e tentar condicionar a votação de amanhã. Com um discurso simples e directo deixou uma bomba nas mãos da oposição. Não acredito que se demita, nem ele nem Sócrates, parece-me que se está a preparar para responsabilizar a oposição pela, cada vez mais, inevitável subida de impostos. Mais, acredito que depois da segunda vitória do “governo da oposição” na Assembleia o “governo minoritário” submeterá a aprovação de uma moção de confiança na Assembleia da República, colocando a responsabilidade mais uma vez na oposição.
Para nós, meros cidadãos, a ideia que passa é a de que o conflito apenas se agudiza porque estamos a falar do dinossauro Alberto João Jardim, que ofende, maltrata, desrespeita todas as pessoas do continente, e que mesmo assim tem e consegue toda uma série de benefícios para a Madeira, que lhe apenas são atribuídos pela subserviência do PSD nacional, que jamais abdicará daquele bastião laranja. De outro modo não veríamos agora Manuela Ferreira Leite a votar uma medida que agrava o défice, quando esta foi a primeira e mais acérrima defensora do controle do défice excessivo, mesmo que os valores em causa não sejam significativos. A questão maior está no sinal a transmitir às restantes regiões de Portugal que estatisticamente apresentam rendimentos per capita inferiores à Madeira. Todos se sentiriam vilipendiados nos seus orçamentos e se sentiriam injustiçados na sua cidadania.
A nação aguarda impaciente por novos acontecimentos …..
FM

1 comentário:

  1. Boa malha essa da moção de confiança.
    O Teixeirinha não vai transferir nada para o Bocassa. Vai servir-se de uma lei do tempo da velhota e do Durão que permite o não envio de verbas se o cumprimento do défice estiver em risco.
    Vai ser giro curar a doença do cão com o seu próprio pelo

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